Ai, ai, ai… Sabe aquele clima esquisito que às vezes a gente sente em casa, sem explicação lógica? Aquela sensação de peso no ar, cansaço que não passa, ou até pensamentos meio “nebulosos” do nada? Pois é… Nem sempre é só o Mercúrio retrógrado. Às vezes, são os objetos que a gente insiste em manter por perto, mesmo que eles estejam vibrando na frequência da radio pirata do caos.
Então vem cá, puxa uma cadeira, pega seu chá (ou um vinhozinho se for sexta) e bora falar sobre objetos que carregam uma energia meio "nhé" e que não deveriam estar na sua casa — pelo menos se você quiser manter o flow da paz, da prosperidade e do amor fluindo lindamente.
1. Objetos quebrados, trincados ou parados no tempo
Sim, aquele vasinho quebrado que “tem valor sentimental” mas vive escondido atrás do micro-ondas… está puxando sua energia pra trás...
Coisas quebradas ou paradas transmitem a mensagem de estagnação. Elas falam (sem falar):
“Tá tudo travado aqui, viu? E vai continuar!”
Ritual: agradeça o que serviu, doe o que ainda pode servir e libere o que já deu. A energia vai circular que é uma beleza.
2. Presentes de quem partiu, terminou ou te fez mal
Eu sei. Tem apego, tem saudade, tem história. Mas...
Se a energia da pessoa ou do momento traz dor, mágoa ou nostalgia pesada, esse objeto está funcionando como um portal energético que te prende a algo que deveria estar no passado.
Dica: você pode fazer um pequeno ritual de despedida. Escreve uma carta, queima (com cuidado, né), agradece a lição, e liberta a peça — e a si mesma.
3. Espelhos antigos, principalmente de origem duvidosa
Espelho é portal. Sim, literalmente. Ele pode refletir luz, beleza e consciência... ou pode aprisionar memórias, vibrações e entidades que você nem imagina.
Se for de brechó, casa de vó que tinha umas “vibes”, ou veio sem história definida, vale ficar de olho.
Dica: limpe com água e sal grosso, defume, intencione luz. Se mesmo assim sentir um ar meio pesado, seja gentil… e desapegue.
4. Quadros e imagens tristes, solitárias ou angustiantes
Tem arte que é linda, mas pesa. Sabe aquelas imagens que parecem carregar dor, sofrimento, solidão?
Mesmo sem perceber, você absorve esse campo simbólico todos os dias.
Reflita: a sua casa é seu altar pessoal. Tudo que você vê te alimenta emocional e espiritualmente.
Troque por imagens que te elevam, que te fazem sorrir, sonhar, respirar fundo. Imagem também é linguagem energética.
5. Itens herdados com energia “carregada”
Nem tudo que é antigo é sagrado, tá?
Tem herança que vem com afeto e ancestralidade linda.
Mas tem objeto que carrega tristeza, disputa, escassez, doença, mágoa, culpa. E se você sente o peso... respeite isso.
Ritual sugerido: coloque a peça no sol por algumas horas, passe sálvia ou palo santo, use um cristal (tipo ametista ou quartzo branco) e intencione:
"Eu honro quem veio antes, mas escolho viver leve."
6. Peças com simbologias negativas ou que geram desconforto
Aquela caveira “estilosa” que toda vez que você olha dá um arrepio? Ou aquele olho grego gigante que em vez de proteção virou quase um vigia espiritual do Big Brother?
Confie no seu corpo. Arrepios, angústia, desconforto... é a intuição dizendo: “ei, isso aqui não é pra mim.”
Intuição não grita, mas sussurra com insistência. Preste atenção nos pequenos sinais.
E o mais importante: o que FICA na sua casa vibra com você
Seu lar é extensão da sua alma.
Cada objeto vibra. Tudo comunica.
O que você quer manter perto?
O que te nutre?
O que te lembra de quem você está se tornando?
Fica o mantra:
“Se não me acende, me apaga. Se não me expande, me solta.”
A casa, no fundo, é um reflexo do que a gente permite morar dentro da gente.
No próximo post vou ensinar um ritualzinho de purificação da casa com cristais, ervas e intenções.