Dizem que o Halloween nasceu de uma antiga celebração celta chamada Samhain — o festival onde o verão se despedia e o novo ciclo começava.
Era a noite em que o véu entre os mundos ficava mais tênue, e o passado podia visitar o presente em forma de vento, memória ou arrepio doce na nuca.
Mas o Halloween moderno esqueceu um pouco disso.
Entre fantasias e abóboras, a essência continua a mesma: é a noite da travessia, onde o mistério pede passagem e a alma pede luz.
O que vibra no campo sutil
Essa data marca um portão energético de encerramento.
É o momento em que a Terra silencia, se recolhe e guarda as sementes do novo ciclo.
Enquanto lá fora as folhas caem, por dentro, o invisível germina.
É hora de:
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Honrar o que se foi (pessoas, fases, versões suas).
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Agradecer o que ficou.
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E acender uma luz para o que está vindo — mesmo que ainda não tenha nome.
Ritual Lovestone: “Luz na Travessia”
Você vai precisar:
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Uma vela (laranja, branca ou dourada)
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Uma pedra que simbolize proteção ou intuição (Obsidiana, Ametista ou Quartzo Fumê)
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Um papel e caneta
Passo a passo:
1️⃣ Acenda a vela e respire fundo.
2️⃣ Escreva no papel o que deseja deixar para trás antes do novo ciclo.
3️⃣ Agradeça silenciosamente por tudo que esse ciclo te ensinou.
4️⃣ Coloque o cristal sobre o papel e diga:
“Honro o que termina. Ilumino o que vem.”
5️⃣ Queime (com segurança) ou enterre o papel — como quem devolve à Terra o que já cumpriu seu papel.
O convite
O Halloween não é sobre o medo, é sobre o mistério.
É sobre relembrar que somos feitos de luz e sombra — e que ambas são sagradas.
É o momento do ano em que o invisível cochicha:
“Você não precisa enxergar tudo para confiar no caminho.”
LoveStone — para vestir o que vibra, proteger o que é sagrado e brilhar até na sombra.
