Aaaah, o Ho’oponopono... essa oração tão simples, tão poderosa e tão mágica que parece ter sido soprada direto do coração do universo pro nosso. E se a gente trouxer o Japamala pra essa dança? Aí, minha amiga, o ritual vira pura alquimia do amor próprio.
Prepara um chazinho, ajeita sua almofada preferida e vem comigo nesse texto de alma pra alma.
Tem dias em que a gente acorda com o coração meio torto, sabe?
Um peso no peito, um ruído no pensamento, aquela sensação de “tem algo desalinhado, mas não sei bem o quê”.
É nesses momentos que o Ho’oponopono chega como um sussurro de cura.
Não precisa entender tudo. Não precisa resolver tudo.
Só precisa repetir, como quem afaga a alma:
"Sinto muito. Me perdoa. Eu te amo. Sou grata(o)."
São só quatro frases.
Mas são como chaves que destrancam portas internas que a gente nem sabia que estavam fechadas.
E aí entra o Japamala, esse colar que não é só bonito — é uma ferramenta sagrada, um convite à presença.
Usar o Japamala no Ho’oponopono é como costurar as frases na alma, uma por uma, com intenção.
Cada conta é uma respiração. Um pedido. Um perdão. Um amor. Uma gratidão.
Um passo na sua trilha de volta pra casa interior.
Como fazer o ritual:
-
Sente-se num cantinho tranquilo.
-
Segure seu Japamala com delicadeza, como quem segura a mão de alguém amado.
-
Comece pela conta inicial (a maior, que geralmente representa o “guru” ou o centro divino).
-
A cada conta, repita a sequência:
“Sinto muito. Me perdoa. Eu te amo. Sou grata(o).” -
Vá passando as contas entre os dedos, com suavidade, como se estivesse massageando sua própria alma.
-
Quando completar as 108 contas (ou quantas forem no seu Japamala), respire fundo… e só sinta.
Talvez venham lágrimas.
Talvez venham sorrisos.
Talvez venha só um silêncio gostoso.
Tá tudo certo.
Por que funciona?
Porque o Ho’oponopono libera memórias dolorosas, crenças que não servem mais, pesos que você nem percebe que carrega.
E o Japamala te ajuda a ancorar essa prática no corpo, a transformar pensamento em gesto, mantra em meditação.
É um jeito de lembrar que você pode se limpar de dentro pra fora, com delicadeza, com constância, com amor.
Um segredo:
Você não precisa estar “bem” pra começar.
Você começa pra ficar bem.
Não é sobre perfeição. É sobre presença.
E o mais lindo de tudo?
Você pode fazer isso a qualquer hora.
Na cama, no banho, na pausa do trabalho.
Porque o sagrado não mora no extraordinário. Ele vive nos pequenos gestos com intenção.
Mantra pra te acompanhar:
"Cada conta que toco é uma parte de mim que abraço.
Cada frase que repito é um véu que se dissolve.
Eu volto pra mim, com amor."