Chegou julho.
Mas a pergunta real é:
Você chegou com ele?
Ou sua mente ainda tá lá atrás, nos nãos que doeram em maio, nos ciclos que se fecharam em junho, nas coisas que você tentou controlar — mas a vida, com toda sua graça, desfez?
Respira.
Porque esse mês novo não começa com um empurrão.
Ele começa com um convite.
Um convite pra reentrar em você.
Julho carrega uma energia de reestruturação sutil.
Sabe aquele momento entre o cansaço e a esperança?
Aquele exato ponto em que você não precisa mais forçar nada, mas também não quer parar?
É aqui que estamos.
Não é o mês pra explodir de produtividade.
É o mês pra ajustar as velas internas.
Ver o que precisa de mais leveza.
O que pode ser deixado pra trás sem culpa.
E o que ainda pulsa aí dentro, mesmo depois de tudo.
Um ritual simbólico pra esse começo de ciclo:
-
Acenda uma vela e coloque uma pedra ao lado (de preferência uma que te conecte com sua verdade: quartzo rosa, selenita, pedra da lua, ametista…).
-
Escreva num papel:
“O que eu estou escolhendo sustentar em mim nesse mês?” -
Dobre o papel, segure a pedra e diga em voz baixa:
“Eu me alinho com o que é leve, verdadeiro e meu.”
Julho não quer a sua performance.
Quer a sua presença.
Não exige grandes decisões.
Só um pouco mais de verdade.
E talvez... mais chá quente, mais colo, mais silêncio.
Então se você chegou até aqui cansada, cheia de “deveria” e “tinha que” ecoando dentro...
fica.
Descansa.
Julho pode ser exatamente o que você estava precisando, mesmo sem saber.
Ele não veio te cobrar.
Veio te lembrar.
Que você pode recomeçar mais uma vez.
Com menos bagagem.
Com mais intenção.
E que chegar inteira é mais importante do que chegar rápido.