Talvez o Amor que você procura seja o seu próprio abraço

Tem dias em que bate uma saudade difícil de nomear.
Uma espécie de vazio no peito, um silêncio entre os pensamentos, uma vontade de estar em outro lugar — sem saber exatamente qual.
Talvez você já tenha sentido isso.

Uma nostalgia que não tem rosto, mas que aperta o coração como se algo estivesse faltando.

E se eu te dissesse que essa saudade não é por alguém, por uma situação ou por um tempo que passou?
E se essa saudade for… de você?

Da versão sua que ria mais fácil.
Que dançava sem pressa.
Que acreditava com mais leveza.
Que se olhava com ternura no espelho.

A gente cresce, se adapta, se molda — e muitas vezes, sem perceber, se afasta da própria essência.
Começamos a buscar o amor fora, nas validações, nos elogios, nos afetos alheios.
Mas o amor que cura de verdade… talvez esteja te esperando dentro.

O amor que você procura pode ser o seu próprio abraço.

Um abraço que acolhe as falhas sem culpa.
Que sussurra: “tá tudo bem se hoje você não deu conta de tudo”.
Que te lembra que você é inteira mesmo nos dias em que se sente pela metade.

Um convite simples pra você mesma:

Hoje, prepara um chá só pra você.
Escolhe uma caneca bonita, acende uma vela, põe aquela música que acalma seu coração.
Senta. Respira. Fica com você.

Não pra resolver.
Não pra produzir.
Mas pra lembrar.

Lembrar que você é a sua melhor companhia.
E que, quando esse reencontro acontece… tudo começa a florescer de novo.

 

Você não está sozinha.
Você é casa. Você é colo. Você é amor.